As lideranças na promoção de ambientes educativos inclusivos

16-10-2023

Formandos: Preferência a lideranças de topo e lideranças intermédias.

Esta ação releva para a dimensão científica e pedagógica de todos os grupos disciplinares.

O cronograma divulgado poderá ser adaptado a horário laboral após o término das aulas.

Esta ação decorrerá totalmente online a não ser que, por consenso total entre formadores(as), formandos(as) e Direção do CFAE, se decida agendar uma ou duas sessões presenciais.

Razões justificativas da ação e a sua inserção no plano de atividades da entidade proponente

Inclusão, equidade, cooperação, solidariedade, responsabilidade e interligação, são conceitos-chave que enformam as políticas e as práticas educativas. Assegurar o direito de todos à educação é garantir acesso, presença, participação e sucesso em processos educativos de qualidade.
Os atores educativos, nomeadamente lideranças de topo e intermédias, são figuras essenciais na educação e na transformação social.
Acolher e apoiar todos os alunos, independentemente das suas capacidades e exigências, são dois compromissos éticos e profissionais indiscutíveis.
Uma escola inclusiva exige uma liderança eficaz, capaz de apoiar e promover o envolvimento de toda a comunidade escolar.
A presente ação insere-se no processo de concretização do Projeto Educação Inclusiva 21-23 e do plano integrado para a recuperação das aprendizagens dos alunos do ensino básico e secundário, Plano 21|23 Escola+.


Objetivos a atingir

Identificar práticas de gestão e organização pedagógica, de topo e intermédias, à luz dos normativos/documentos de referência sobre políticas de inclusão
Explorar fatores que se constituem como obstáculo à inclusão na escola e sociedade
Consolidar uma perspetiva de abordagem integrada de práticas que concorrem para a inclusão
Refletir sobre a relevância das aprendizagens informais, os meios de as incorporar na promoção de ambientes educativos favoráveis à participação de alunos na condução do processo educativo
Promover estratégias de otimização da participação dos alunos na vida da escola
Elencar mecanismos de promoção do envolvimento das famílias na criação de ambientes inclusivos
Refletir sobre o papel das lideranças na criação de ambientes promotores de aprendizagens não-formais e informais consistentes com os objetivos da educação inclusiva
Equacionar os termos da cooperação interinstitucional em ordem à inclusão
Refletir sobre instrumentos de monitorização das práticas de inclusão

Conteúdos da ação

1. Enquadramento teórico e normativo
1.1. Quadro conceptual
Os direitos humanos e as políticas de inclusão.
Justiça distributiva e éticas do cuidado.
Tradução dos princípios de justiça em direitos e capacidades.
O projeto Strength Through Diversity e a diversidade dos públicos na educação escolar: dimensões da diversidade; abordagens multinível da diversidade em educação.

1.2. Quadro normativo de referência
Os Decretos-Leis nº 54/2018 de 6 de julho (na sua redação atual) e n.º 55/2018, de 6 de julho (e respetivas Portarias).
O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
Autonomia e responsabilidade dos decisores locais: interpretação dos normativos; as margens de autonomia potenciada pela portaria n.º 181/2019, de 11 de junho, na sua redação atual.
Documentos curriculares e instrumentos de autonomia dos AE/ENA.

1.3. Dimensões organizacionais das políticas de inclusão – exercício exploratório
[trabalho com os formandos, orientado pela abordagem prévia dos pontos 1.1. e 1.2.]

2. Concretização das políticas de inclusão
2.1 As escolas e as práticas
A inclusão em contexto: modelos educativos e conceções de cidadania e equidade.
2.2. Os agentes sociais das práticas de inclusão
Pessoas, instituições, ambientes de aprendizagem.
Cooperação interinstitucional em ordem à inclusão.
2.3. Os recursos para a inclusão
A identificação e gestão dos recursos (humanos, materiais, institucionais) e a sua potencialização na promoção da escola inclusiva.
2.4. Contextos de interação socioeducativa na perspetiva da inclusão: a sala de aula e ‘o resto’ – exercício exploratório
[trabalho com os formandos, orientado pela abordagem prévia dos pontos 2.1., 2.2. e 2.3.]

3. Conhecer, partilhar, decidir
3.1. Conhecer e cooperar com as pessoas e as instituições
3.2. Conhecer, estimular e proteger as crianças e jovens: princípios, métodos, instrumentos
3.3. Conhecer para transformar: dos instrumentos de suporte à monitorização às modalidades de participação de professores, pais e alunos nos processos de decisão – exercício exploratório
[trabalho com os formandos, orientado pela abordagem prévia dos pontos 3.1. e 3.2.]

4. Avaliação
Apresentação e discussão dos trabalhos/produtos finais dos formandos

Formadores

Eusébio Machado, Marisa Carvalho, Sara Marques

Cronograma

Duração25 horas.
Dias de DuraçãoEntre 8 e 10, dependendo da turma.
Modalidade:Curso de Formação
FormaçãoGeral
AcreditaçãoCCPFC/ACC-116284/22